O Corona Vírus e sua consequente pandemia, instalada há mais de um ano, provocou desastres econômicos em alguns negócios e, ao mesmo, tempo promoveu desenvolvimentos significativos em outros, alguns dos quais inteiramente novos.
Traduzindo: trouxe mudanças, muitas delas, apenas aceleradas, outras, talvez, como decorrência direta de sua existência. A consequência foi e está sendo encarar alterações no modo de viver, de se relacionar, seja no estrito âmbito da existência pessoal, seja no mais amplo contexto do relacionamento social.
O negócio seguro tem demonstrado uma enorme capacidade de resiliência nas crises econômicas, mantendo-se em padrões de desempenho muito próximos à normalidade.
As razões deste comportamento são muitas, mas todas podem ser agregadas sob a “umbrella” de proteção à vida e ao patrimônio, o que define, exatamente, o seguro.
Este dado histórico, contudo, pode contemplar uma armadilha para aqueles que operam no negócio seguro: continuar a fazer as mesmas coisas, do mesmo modo e sob o mesmo conceito.
Mudança é uma situação ou um contexto, no qual o “desempenho exige novos conhecimentos, novas competências e novos comportamentos”.
Sabiamente, alguém já disse que “fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes é prova de insanidade mental”.
Este cenário de mudanças é ainda agravado, pelo uso intensivo e explosivo, que fazemos da tecnologia e dos incontáveis recursos que ela proporciona.
Assim, continuar a tocar a mesma música, pode ter chegado a um momento crítico, cuja exigência básica seja um novo aprendizado.
Há novos produtos que demandam novos conhecimentos, há um novo consumidor com mais formação e informações, que quer opções e exerce seu direito de escolha, que tem opiniões, dada a difusão do conhecimento e, portanto, apresenta mais exigências e, sobretudo, é menos fiel.
Mais do que produtos e serviços, este novo consumidor busca melhor qualidade de vida, mais conforto, melhor conveniência.
A velha e já surrada abordagem de fornecer preço, pode não mais satisfazer e ser capaz de sustentar o negócio de corretagem de seguros.
Conhecer o cliente ou o prospecto, descobrir e entender suas necessidades de proteção à vida e ao patrimônio, será o fator de desempate na oferta de seguro.
Abraçar, decisiva e permanentemente, uma nova abordagem poderá ser a garantia e o passaporte para uma nova fase nos negócios, baseada no compartilhamento de informações e na transmissão de conhecimentos específicos sobre o seguro, suas garantias e seus processos.
Até o próximo!
Um abraço,
Itamar Z.