Os espaços e as oportunidades de convivência do corretor com seus pares, não são suficientes para que ele perceba ou sinta a consistência de uma “comunidade”, que lhe dê o suporte adequado e necessário.
As ajudas e “dicas” se restringem mais às situações presentes e estão longe de atender as reais necessidades de corretor, que sozinho vai construindo seu negócio.
Num mundo de rápidas mudanças, esperar também não é uma boa estratégia comercial.
Com o risco de parecer invasivo, ouso afirmar que uma relativa comodidade, sub-repticiamente, se instalou, como consequência da natureza e dinâmica do próprio negócio. Afinal a corretagem de seguro é altamente lucrativa. Corretoras mal administradas, ainda assim, geram resultados de 20/30 % líquidos. Corretoras bem geridas, geram resultados ainda maiores.
A solução é, definitivamente, a profissionalização da oferta, conforme já referido em textos anteriores.
Seguir esta estrada, todavia, pressupõe andar caminhos ainda não percorridos. Olhando o passado, o presente e o futuro, num horizonte amplo, mas ainda assim não tão longínquo, é perfeitamente possível constatar três estágios de evolução de uma corretora:
1. Corretora “operacional”
2. Corretora “com processos”
3. Corretora “integrada”
Os nomes podem não ser os adequados. O conceito importa e dá significado.
Corretora “operacional” – o modelo predominante, com maior número de participantes. Caracterizadas pela criação de empreendedores, que viveram e vivem ainda na solidão de sua individualidade, que as estruturaram de acordo com suas específicas ideias, para atender suas próprias necessidades funcionais e construídas em acordo com seu modo próprio de operar e gerir.
São corretoras-filhas, com todas as consequências que este fato implica e sugere.
Os dois outros modelos serão tratados nos próximos textos.
Até o próximo!
Um abraço,
Itamar Z.