Resumindo, o dito nos quatro textos anteriores, há sim caminhos para liberar o corretor para a sua função básica e para a qual está vocacionado: vender, contatar, conectar-se, desenvolver, expandir e prosperar numa atividade nobre e de vital importância como o seguro – proteção à vida e ao patrimônio.
Ou seja, desempenhar o compromisso assumido e declarado no artigo 1º. da lei que instituiu a corretagem de seguros como profissão.
O que exige dedicação, tempo e disponibilidade para a tarefa básica: “promover e angariar contratos de seguro”.
Hora de corajosa e decididamente, substituir a “Solidão da Individualidade” pela “Solidariedade de uma comunidade”.
Hora de encarar a terrível e frustrante perspectiva de “Não Perenidade” das corretoras e substituí-la pela opção gratificante de diferenciar a Gestão da Propriedade.
Nada disto, porém, se torna concreto e realizável, a não ser condicionado por uma causa significativa e suficientemente grande para fazer “bater o coração”, porque é nele que as grandes decisões acontecem. Um Propósito desejado e construído.
E elas, quando, efetivamente, acontecem, sempre tiveram, como antecedente, uma fria e crua análise e avaliação da própria realidade, das possibilidades, das oportunidades existentes, dos desconfortos e das ameaças.
E os que a fizeram, olharam firmes e serenos para a realidade interna e externa, identificando as oportunidades e as eventuais ameaças.
O salto para o alto começa com um agachamento. E com a consciência das possibilidades, criadas e robustecidas com a experiência do exercício.
O que, nestes cinco textos, foi proposto não esgota a autoavaliação. Apenas a inicia e orienta.
Resta a continuidade, o que é responsabilidade de cada corretora fazer ou deixar de fazer…
E aqui, finalizamos a série de 5 capítulos sobre o tema: Um olhar para dentro.
Espero que tenha valido a pena!
Um abraço e até o próximo!
Itamar Z.