A conjugação simultânea de acontecimentos e inovações, muitos deles decorrentes da pandemia, outros, consequência da evolução humana, nos colocam no epicentro de uma brutal “disrupção”, que afeta o seguro, por ele ser a proteção à vida e ao patrimônio.
Centradas na conquista de consumidores, as seguradoras serão mais dinâmicas e agressivas, na disputa por segurados e seguro.
Haverá novos produtos, como resposta às novas necessidades da vida e dos negócios. E porque terão que ser competitivos, haverá mais flexibilidade, variedade, adaptabilidade. A extraordinária quantidade de informações disponível e utilizável será manuseada para criar produtos necessários, desejados ou desejáveis.
Porque as informações estarão disponíveis a todas, as seguradoras produzirão produtos muito semelhantes na qualidade. A tônica estará, então, assentada na diferenciação.
O melhor será buscado e apresentado, mas o diferente que, por sua própria natureza, é mais estimulante, será o fator do desempate.
Se conhecer os produtos seguro, com proficiência, é, ou dever ser, uma característica do corretor, explorar os diferenciais dos produtos e dos serviços das seguradoras e demonstrá-los aos clientes, será uma tática vencedora a ser adotada, embora ainda, eventualmente, insuficiente.
O negócio a ser conquistado demandará mais. Exigirá do corretor que ele, também, seja ou faça a diferença. Que, efetivamente, o corretor agregue valor à transação comercial.
E, por estranho que isto possa parecer, não serão necessárias grandes feitos ou demonstrações. A diferença estará nos detalhes. Ela se manifesta em pequenas coisas e atitudes, sobretudo, numa relação personalizada.
O número crescente de fornecedores, que ampliarão a oferta de seguro, por si só, já será razão suficiente e bastante para buscar esta diferenciação.
Ela deveria ser decorrência direta e apropriada de uma atuação comercial, que tivesse o olhar mais abrangente do negócio, na perspectiva da conquista, manutenção e maximização da venda de produtos seguros para o consumidor, seja ele pessoa física ou uma grande empresa.
Encontrar ou construir esta diferenciação e comunicá-la adequadamente será o “segredo” do negócio “Corretor de Seguros”.
Tornar esta diferenciação “mercadológica”, um adendo que distinguirá o corretor “empresário de seguros” do apenas corretor.
A oportunidade será de todos. Cabe a cada um, a opção da escolha, do engajamento e de suas inevitáveis e inerentes consequências.
Até o próximo!
Um abraço,
Itamar Z.